A professora de Arquitetura da Faculdade Unicampo, Franciane Schreiner da Mota, e seus orientadores Juliana Harumi Suzuki e Sidnei Junior Guadanhim, publicaram um artigo na revista digital Arquitextos, avaliada como “Qualis A2” que tem repercussão nacional e internacional.
O artigo "Uma outra Arquitetura Paranaense" surgiu como resultado da dissertação do Mestrado da professora que abordou os edifícios institucionais de Londrina nas décadas de 70 e 80. “O artigo vem rebatendo a ideia de que o Paraná tem uma arquitetura específica, que até então era reconhecida como arquitetura do 'Grupo do Paraná', de alguns arquitetos radicados em Curitiba. Conseguimos mostrar que os arquitetos atuantes em Londrina, nessa época, trazem muitos elementos que os da capital também realizaram”.
A professora explica sobre a arquitetura de Londrina, dos edifícios Institucionais documentados no mestrado. “Abordamos as edificações das décadas de 70 e 80 com características brutalistas, como o uso do concreto aparente, a planta livre e a modulação estrutural. A arquitetura de Londrina traz muitos dos elementos deste grupo que é considerado Arquitetura Parananense. Mostramos na verdade que essa arquitetura se amplia e não fica somente em um local ou feita por um seleto grupo de profissionais. Com esse estudo, conseguimos captar, por meio das entrevistas com os arquitetos e responsáveis pelas obras, elementos de diversas origens. Não temos só influências da arquitetura brutalista paulista ou do Grupo do Paraná. Identificamos uma Arquitetura Modernista” que se difundiu mundialmente.
Na oportunidade, a professora também cita que há essa arquitetura em Campo Mourão - “Temos o Edifício do Fórum, a Faculdade Unespar, o Ginásio da UTFPR, entre outros”.