Acadêmicos da Faculdade Unicampo participaram de uma mobilização no calçadão central no dia da Luta nacional Antimanicomial, para lembrar a data. O ato foi organizado pela professora Grizieli Martins Feitosa. O Movimento Antimanicominal se caracteriza pela luta dos direitos das pessoas com sofrimento mental e pelo apelo a um tratamento menos excludente e menos segregacionista. Dentro desta luta está o combate à ideia de que se deve isolar a pessoa com sofrimento mental em nome de tratamentos que muitas vezes se assemelham a aprisionamentos e destituição de direitos. De acordo com o Coordenador do curso de Psicologia da UNICAMPO, Professor Pedro Paulo, “é histórico depositarmos a loucura e o louco na invisibilidade das nossas presenças, nos silêncios das nossas falas, no desprezo das nossas escutas e na cegueira dos nossos olhares. Promovemos o louco à condição de animal sem razão, de não homem, desculturando a sua história e o desumanizando na sua essência, oferendo aos mesmos o melhor do nosso não nós com as sobras das nossas insignificâncias travestidas em cuidado. No caso, a internação excluidora da vida deles junto às nossas vidas para não nos machucarmos”. A professora da Faculdade Unicampo Griziele Martins Feitosa destacou também a importância da luta Antimanicomial. Segundo a professora, “o objetivo realmente é de evitar os manicômios e tratar essas pessoas com problemas mentais de um jeito diferente, com um tratamento digno e não ferindo os seus direitos”.